quinta-feira, 17 de julho de 2008

Vuadem

Ontem à noite (quarta-feira) pude assistir uma grande partida de futebol na TV. Há tempos não via um jogo tão bom. A partida que eu digo foi Palmeiras x Fluminense. Mas, o que chamou a atenção – pelo menos a minha -, é que o craque da partida não foi Diego Sousa, Thiago neves, Denílson, muito menos Valdívia (que está devendo), mas sim o árbitro, Leandro Pedro Vuaden. Isso mesmo! Uma arbitragem sensacional, um exemplo de como se apita um jogo de futebol. Diferentemente do restante dos juizes do campeonato brasileiro, ele deixou o jogo correr e manteve o critério perfeito até o final. Resultado, um grande jogo. Bonito de se ver. Com uma dinâmica e uma velocidade que nós normalmente estamos acostumados a assistir nos jogos da champions league e da Libertadores. Leandro Pedro Vuaden deu uma goleada nos juizes que costumam minar a partida com aquela seqüência de faltinhas, que tornam o jogo chato e irritante. Segundo os árbitros, adeptos deste método, ele serve para manter o controle disciplinar da partida. Ora, como explicar então o fato de que Leandro Pedro Vuaden, mesmo utilizando o critério “europeu” de apitar, não perdeu, em nenhum momento o controle disciplinar da partida? Não aconteceram jogadas violentas ou desleais. Os jogadores entenderam o critério e jogaram bola, sem o famoso “cai-cai”. Nem Valdívia reclamou. Ninguém reclamou. Pelo contrário. Dava a impressão que os jogadores estavam felizes e surpresos com este estilo tão raro de apitar nos nossos gramados. Essa falácia de que o árbitro deve apitar as faltas, quando houver contato físico, para manter o “controle” é claramente um recurso utilizado pelos juízes incompetentes e frouxos. Esses sim perdem a autoridade. O juiz de ontem foi um exemplo, devemos louvar a arbitragem de Leandro Pedro Vuaden, que foi disparado, repito, o melhor em campo. Espero que continue assim e que não tenha sido somente um lampejo.

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