segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Novo Autor

O Vinícius aceitou a missão: ser o gremista polêmico que faltava ao (Gol)pe de Estado. Ainda que, por falta de tempo, ele postará esporadicamente, em ocasiões especiais, é mais uma grande contribuição para o Blog. Publicitário e músico, o Vinícius balanceará as postagens do Blog, tendo em vista que eu e o Bruno somos mais prudentes, ao contrário do Thiago e, agora, do Vinícius. Bem-vindo!

O Anti – Segredo

Disse-me um cidadão: “tu te guias pelo anti – segredo”.
Vocês manjam do tal “o segredo”? Um engodo bizonho: se o cara pensar positivo, atrai as coisas. Pois estou na contramão.
A força do pensamento negativo é vital para min. Absolutamente quando penso que as coisas não vão dar certo, elas dão. E o oposto é verdadeiro.
Postei que o colorado perderia, empataria, e tal. Não fazia previsões tão pessimistas desde dezembro de 2006, quando fui tomado por um otimismo entorpecente. Afinal, com Adriano Gabiru fazendo o gol de um título mundial... Desde então virei um otimista. E desde então...
Eu disse que não ia dar certo. E deu. Tudo está no seu lugar.
É claro que existem respostas menos egocêntricas ou pseudo-filosóficas do que “fui pessimista, me agradeçam”. Podemos dizer “tu não manjas nada de futebol meu guri”. Prefiro a primeira, é claro.

Vamos ao jogo.

Celso Roth, que é responsável pela bela campanha gremista no 1º turno, foi lamentável (ou, dependendo da perspectiva, brilhante). Escalar dois jogadores lesionados num clássico? Não é profissional.
Contudo, o Grêmio não estava mal. Os defensores venciam Nilmar na velocidade. E o meio campo gremista, mesmo num 3 – 5 – 2, impedia a saída de bola colorada e induzia Guiñazu ao erro. Aliás, uma estratégia inteligente. O posicionamento gremista fez Guina errar passes, e todos sabem que é dali a única saída qualificada do Inter.
Mas veio o gol colorado. Fortuito na jogada, mas coroado pela individualidade de D´alessandro. É nessas horas que ter um D´alessandro, e não ter um qualquer, faz bem.
O empate gremista veio num lance de má organização do Colorado. Guiñazu é excelente, mas não é literalmente dois. Tcheco ficou livre e chutou sem olhar para o gol. Sinceramente não gosto deste jogador. É quase preconceito. E novamente não vi o golaço que tantos viram. Ele não olha pro gol, bate a meia altura. Não foi uma bomba. Pesou a idade do Clemer. Lento, pegaria em outros tempos.
O Grêmio criou, o Inter criou, e víamos um grenal ofensivo como jamais presenciei. Ofensivo sem faceirices. Um excelente jogo.
O equilíbrio cessaria no segundo gol colorado. D´alessandro foi esperto, viu a orientação do árbitro, e tocou pro Alex. Um tiro indefensável, a queima roupa, o que isenta o bom goleiro Vítor. Nenhum azul posicionou-se na frente da bola. Nenhuma atenção ao lance. E percebíamos que uma equipe estava mais focada.
O restante do primeiro tempo mostrou um Inter de muita raça. E um Grêmio sem muito brio. E mais. Nos embates individuais, foi pesando a superioridade colorada. 4 x 1, grandioso.
No segundo tempo o Colorado foi decepcionante. Jogos assim são para golear. A postura gremista foi surpreendente e inaceitável para sua torcida. A do Inter também, mas, convenhamos, caberia ao Grêmio tomar a iniciativa.

Arbitragem

O Inter deveria ter atuado com 1 a mais no segundo tempo. Edinho foi injustamente expulso. Havia motivo para expulsar o banco de reservas do Grêmio, e também do Inter. Até expulsar jornalistas. Mas o Edinho? Foi sacanagem. Dizer que é pra apaziguar o jogo é balela.
Não há reparos aos gols colorados.
Houve pênalti no Marcel? Sinceramente, não sei. Fosse a favor o Inter, eu diria que sim. Então compreendo os gremistas.
Assim, a arbitragem não foi decisiva para o resultado.

Futuro

O Inter joga duas fora; o grêmio, duas em casa.
Desconfio deste Internacional, que será colocado a prova contra uma equipe equilibrada, o Coritiba, e contra outra em ascensão, o Goiás. E sabemos que Libertadores, só vencendo ambas as partidas e chegando no jogo contra o São Paulo em condições de ultrapassá-lo. Sinceramente, não creio. Hoje, a competência colorada, na minha modesta opinião, foi inferior a incompetência e destempero gremista.
Já o Grêmio precisa de intervenção. Celso Roth está perdido. Mas são duas partidas em casa, contra o cambaleante Santos e contra o imprevisível Botafogo. Com 6 pontos, briga pelo título. O futebol palmeirense é tão sofrível como o do Grêmio.

D´alessandro

Tche, puta que pariu... A pergunta é: como mantê-lo em 2009?

domingo, 28 de setembro de 2008

Vida de torcedor é foda.


Estou escrevendo este post no intervalo da partida. O grêmio já tomou 4 gols no jogo, o tcheco já foi expulso e a "casa" definitivamente já caiu. Remetendo ao meu último post (futebol...), mais uma vez sofremos com as mazelas deste esporte. Tomamos, até o momento, quatro gols de bola parada. Incrível para um time que fazia juz há pouco tempo a melhor defesa do campeonato. Que defesa? Até o momento ainda não pude identificar a zaga do Grêmio. Temo agora, que o Roth tenha dito aos seus comandados que eles podem ainda empatar. A melhor estratégia, penso eu, é se defender com toda a alma e vergonha que ainda resta a estes jogadores, pois acredito que a coisa pode ainda piorar, caso o grêmio pense que possa virar ou coisa parecida, tornando o fracasso histórico. Pergunto a nação gremista: Ainda temos esperança? Até que ponto um derrota deste quilate pode destruir o ânimo dos jogadores. Confesso que não vejo um futuro azul para grêmio. A vida de torcedor fanático é dura. Nesses momentos até questiono se futebol é realmente tão importante. Mas esse sentimento é somente até amanhã. Pois, como se diz, alegria e tristeza de futebol somente dura 24 horas. Espero.

Parece que o segundo tempo já está em andamento. Não sei se vale a pena assistir. Mas... Fazer o que? Só resta cumprimentar os colorados pela mágica jornada de hoje. De cabeça inchada, encerro aqui meu post.

Ps: Não vou me matar, podem ficar tranqüilos, ou não.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O Setembro vermelho vai acabar

O colorado pega o líder, coxa e o goiás. Tem futebol inferior a todos.
E nesse meio tempo, dois jogos pela sul-americana. Não é o favorito que dizem.

Falou-se tantas vezes em momento decisivo para o Inter. Mas agora definitivamente estamos diante do último destes momentos decisivos. E é cruel. Absolutamente qualquer perda de ponto nestes jogos pelo brasileiro é adeus definitivo a Libertadores (que já se foi há mto tempo).

Se o colorado vencer o Grenal, a casa gremista desaba; se perder, é tri-campeonato pros azuis. É simples assim.

E se vencer o Grenal, mas perder qualquer pontinho para o Coritiba ou o Goiás, turbina a campanha destes e acabou o ano.

E tem a sul-americana, com um U. Católica que meteu 6 x 2 no Olímpia.

Minhas projeções:

U. Católica x Inter: derrota. 2 x 1. Daniel Carvalho vai ser pífio. D´alessandro marca. Clemer vai falhar.

Inter x Roth: empate, 0 x 0. Sinceramente, com Magrão e Pereira voltando no g.f.p.a, não tem como o projeto de time do Inter vencer. Fator local não significa nada. O embate será entre qualidade individual x organização. Mais um empate, e o g.f.p.a vai continuar achando que pode ser campeão, e o Inter apostando suas fichas nos dois jogos fora.

Inter x U. Católica: vitória 1 x 0. Índio vai garantir na defesa. Golzinho de Alex.

coxa x Inter: derrota, 2 x 0 e vão se convencer da merda que é esse time de 3 milhões.

Goiás x Inter: empate, 0 x 0. Sacanagem com Iarley, o cara que o Inter dispensou vergonhosamente.

E é isso. 2 pontos em 9. Em meados de outubro colheremos a desorganização do ano. E estaremos sendo eliminados pelo Boca (o mistão destroçou os campeões da Libertadores).

Mto trágica minhas previsões do colorado, ou caí na real?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Crises

O tempo em que se vive é realmente conturbado. Crises internas e externas afetam a maioria dos países que integram o bloco globalizado, gerando efeitos em todas as esferas da sociedade contemporânea. Mas não há dúvida que o recesso da economia dos Estados Unidos é o mais preocupante dos problemas. Tudo o que acontece naquele país é sentido pelos outros Estados; percebe-se que o mundo ainda é dependente do humor do sistema financeiro-econômico dos norte-americanos. Ainda é possível observar conflitos na Venezuela e na Bolívia, embora de espécies diferentes (notadamente políticos).
Na terra do tio-sam, a grande crise imobiliária do início do ano começa a ensejar reflexos nos bancos e nas seguradoras. Enormes perdas fizeram tais instituições requererem a falência junto à justiça daquele país, causando impactos profundos. O saldo da brincadeira: bolsas ao redor do mundo despencando, invenstidores segurando dinheiro e tentando vender ativos, além do anúncio de um plano de recuperação proposto pelo governo norte-americano. Se vai dar certo ou não, é impossível saber. A economia está longe de ser uma ciência previsível. Sem dúvida, a maior crise enfrentada pelos Estados Unidos desde 1929.
Na Venezuela, o governo Chávez fecha o cerco à Democracia e ao Estado de Direito. O ditador expulsou do país dirigentes de grupos internacionais de direitos humanos sob alegação de que os mesmos conspiravam contra o governo. No país das lindas mulheres, não há espaço para garantias constitucionais. As grandes conquistas do mundo moderno, ratificadas por muitos tratados internacioansi, tais como a dignidade da pessoa humana, a igualdade e a liberdade são violadas naquele lugar. Usando o grande poder de barganha que possui em virtude do petróleo, Chávez impõe a sua ditadura e outorga um governo totalitário aos venezuelanos goela a baixo.
Na Bolívia, seguindo a tendência anti-democrática de Chávez, o presidente Evo Morales prende opositores e declara estado de sítio. Pessoas são presas e mortas, estradas são bloqueadas, prejudicando o fornecimento de insumos básicos à população e a alienação de gás ao Brasil é avariada. Evo demonstra que não tem nenhuma condição de lidar com as questões de seu país e que tenta ser um discípulo de Chávez, advogando por uma nova constituinte em troca de liberdades políticas aos opositores. O problema é profundo por lá.
Enquanto isso, no Brasil, a corrida eleitoral esquenta. Até o final de outubro o país estará imerso no pleito democrático. Dentro dessa lógica, uma constatação é cabível: "que coisinha lamentável" os nossos candidatos a vereador hein?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Futebol...


O futebol é apaixonante. Com absoluta certeza, o esporte mais circunstancial do mundo. Por isso ele é fantástico. Um chute, uma defesa, um erro milimétrico. Circunstâncias como essas definem, de forma intolerante, a genialidade ou a mais absoluta incompetência. O futebol tem essas coisas. Ele é injusto. Glorifica em determinados momentos a mediocridade e crucifica o verdadeiro gênio. Quem se esquece de Roberto Baggio em 1994 e de Roberto Carlos em 2006? Craques, com carreiras brilhantes, marcados por um momento, por um segundo de falha. Em contrapartida, quem se esquecerá de Paulo Rossi, medíocre atacante da Itália em 1982, de Aílton do Grêmio em 1996 e Adriano Gabiru do Inter em 2006. Heróis por conta de um detalhe, por um chute que deu certo. Injusto. Injusto? Essa é a arte do futebol. Um esporte cruel é generoso ao mesmo tempo. Mas sem dúvida nenhuma, apaixonante. A história sempre se repete. Uma bola na trave faz um fracassado e um herói. Um centímetro a menos e tudo seria invertido. Herói ou Vilão por um centímetro! Que esporte!! Testemunhamos isso todo o domingo e nunca enjoamos porque a cada fim de semana surge um gênio que sumariamente poderá ser o "burro" do outro domingo. Por um centímetro...

O Grêmio levou um gol olímpico. No segundo ataque do time adversário na partida cede a sofrida virada. Victor? Frangueiro. Marcel? Ora, é um perna de pau, lógico. Roth?? Nem se fala, não entende nada de futebol. Tite? Que pergunta! é gênio... Pelo menos até domingo que vem.

"I'm not afraid of dying".


Perdoem-me por fugir à temática do blog, mas o momento é muito importante. A música perde hoje, no dia 15 de Setembro de 2008, um dos seus maiores ícones. O mais elegante, sensível e talentoso tecladista da história do Rock Progressivo morreu hoje, de câncer. Estou falando de Richard Wright, um dos fundadores do Pink Floyd.
Por ser um grande admirador do Pink, não consigo externar em palavras o que sinto no momento. A perda é muito grande e irreparável. Rick é insubstituível. O Pink é insubstituível. O sonho, se já tinha acabado, foi agora devidamente enterrado nas profundezas.
A singeleza das composições de Rick destacava-se nas músicas do Pink. Só pra citar algumas, "The Great Gig In The Sky", "Us and Them" e "Shine On". Afinal, o que seria o Pink Floyd sem essas três canções? O que restaria do Dark Side sem a brilhante composição e idéia de "Great Gig"? A resposta é: nada.
O tempo é cruel e corrói todas as tolas esperanças de milhões de fãs ao redor do mundo, que ainda esperavam poder ver o Pink reunido outra vez, como em 2005. Aos poucos, os sonhos vão se apagando e o que resta são apenas lembranças de uma época de ouro da música. Infelizmente, conflitos de vaidades, brigas e agora mortes destruíram a maior banda de todos os tempos, em todos os sentidos. A inestimável contribuição dos ingleses à música, principalmente ao Rock, será para sempre lembrada por todos. Obrigado Pink! Obrigado Rick!
Para finalizar, transcrevo uma frase de Rick Wright em "The Great Gig In The Sky":

"I'M NOT AFRAID OF DYING"!

Richard Wright: 1943 - 2008 (London)

domingo, 14 de setembro de 2008

Hibernando

Caros leitores do Blog,

Gostaria de me desculpar com vocês pelo franciscano número de postagens no (Gol)pe de Estado. Infelizmente, o mês está complicado, em virtude de muitas tarefas demandarem muito tempo para serem realizadas. Soma-se isso ao fato de que meu computador estragou na semana passada e passei um bom tempo consertando-o. Assim que tudo se assentar, comparecerei mais ao Blog. Também sei que meus colegas, assim como eu, estão ocupados. Espero que isso se resolva o mais rápido possível. Obrigado pela compreensão!

P.S. n°1: a derrota de hoje contra o Goiás abalará a caminhada tricolor?
P.S. n°2: Sara Palin é a arma de John McCain para vencer Barak Obama.
P.S. n°3: e a popularidade do chefe do executivo brasileiro só aumenta...