quarta-feira, 16 de abril de 2008

Política equivocada

Observando de fora as competições, a direção gremista começa (mais uma vez) a renovar o grupo de jogadores. Por incrível que pareça, o Grêmio parte para o 4º time diferente em 4 anos. Muito se diz que a constante troca de técnico é uma coisa normal, mas trocar de time todas as temporadas é uma inovação do Grêmio. Qual o motivo desta política nômade? Sabe-se que, para um time sagrar-se campeão, os jogadores devem ser identificados com o clube que defendem. Com esse troca-troca freqüente de plantel, torna-se difícil que a identidade torcida-jogador ocorra na azenha, o que, conseqüentemente acaba refletindo dentro de campo. No ano que passou, o Grêmio conseguiu montar uma base razoável, mas inexplicavelmente, com exceção de Léo e Eduardo Costa, o time titular, finalista da Libertadores foi mandado embora (Saja, william, Schiavi, Lúcio, Lucas, Sandro goiano, Gavilán, Diego Sousa, Tcheco, Ramon, Carlos Eduardo, Tuta, Marcel...etc). Portanto, daqui um mês (com as prováveis saídas de Eduardo Costa e Léo) o Grêmio deverá firmar mais uma façanha em sua história: trocar todo o grupo de jogadores em menos de 1 ano, um fato preocupante, demonstrando toda a incompetência administrativa que acompanha o Grêmio há tempos. Parece-me unânime a opinião que o Grêmio precisa de uma reestruturação urgente. Uma nova política de planejamento a longo prazo. Os exemplos desse estilo de administração planejada estão ai, um deles não muito longe do olímpico. Basta agora que o Grêmio se conscientize disso e não mais seja autor de façanhas que não servem de modelo a toda terra.

Nenhum comentário: