segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Futebol...


O futebol é apaixonante. Com absoluta certeza, o esporte mais circunstancial do mundo. Por isso ele é fantástico. Um chute, uma defesa, um erro milimétrico. Circunstâncias como essas definem, de forma intolerante, a genialidade ou a mais absoluta incompetência. O futebol tem essas coisas. Ele é injusto. Glorifica em determinados momentos a mediocridade e crucifica o verdadeiro gênio. Quem se esquece de Roberto Baggio em 1994 e de Roberto Carlos em 2006? Craques, com carreiras brilhantes, marcados por um momento, por um segundo de falha. Em contrapartida, quem se esquecerá de Paulo Rossi, medíocre atacante da Itália em 1982, de Aílton do Grêmio em 1996 e Adriano Gabiru do Inter em 2006. Heróis por conta de um detalhe, por um chute que deu certo. Injusto. Injusto? Essa é a arte do futebol. Um esporte cruel é generoso ao mesmo tempo. Mas sem dúvida nenhuma, apaixonante. A história sempre se repete. Uma bola na trave faz um fracassado e um herói. Um centímetro a menos e tudo seria invertido. Herói ou Vilão por um centímetro! Que esporte!! Testemunhamos isso todo o domingo e nunca enjoamos porque a cada fim de semana surge um gênio que sumariamente poderá ser o "burro" do outro domingo. Por um centímetro...

O Grêmio levou um gol olímpico. No segundo ataque do time adversário na partida cede a sofrida virada. Victor? Frangueiro. Marcel? Ora, é um perna de pau, lógico. Roth?? Nem se fala, não entende nada de futebol. Tite? Que pergunta! é gênio... Pelo menos até domingo que vem.

Um comentário:

Anônimo disse...

poise, eh bem assim, um pequeno detalhe se vai do ceu ao inferno rapidinho.
o negocio eh torcer mto a partir de agora! abraass