quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Reflexões sobre o Cérebro

É incrível como a mente humana possui uma capacidade extremamente grande de dissimular e modificar as situações cotidianas. É consenso entre os estudiosos do cérebro que o órgão dispõe de muitas faculdades ainda não descobertas e há exemplos por toda parte de casos os quais os cientistas não conseguem explicar. A neurociência é um ramo do conhecimento que cada vez mais ganha admiradores, inclusive este que vos escreve. É preciso dizer que o mais habilitado, dentro do Blog, para falar sobre o assunto, é o Thiago. Ainda assim, tomo a liberdade de pincelar algumas ideias.
Existe uma enfermidade que acomete o cérebro humano que, ao meu ver, é a mais intrigante de todas as que existem: estou falando da esquizofrenia. O doente simplesmente cria acontecimentos que não existem, proporcionando o surgimento de um universo especialmente singular. Um caso muito famoso que acabou se tornando filme foi o de John Nash, matemático norte-americano, vencedor do prêmio Nobel.
A doença, no entanto, apenas serve para demonstrar o tamanho da obscuridade que há no cérebro. Certamente a esquizofrenia não é algo saudável e o paciente deve aprender a controlar os sintomas, os quais afetam a sua razoável compreensão de mundo. Todavia, e se tal potencial fosse usado, conscientemente, para efetivamente modificar a realidade? Quais seriam as consequências que sobreviriam da utilização, seja ela benéfica ou não, de tais habilidades ainda não aclareadas pela ciência? Difícil dizer. A resposta ainda demorará mais algumas gerações.
Nos últimos dias, foi possível acompanhar o caso da brasileira Paula Oliveira na Suíça. Segundo a advogada, homens a atacaram e produziram cortes profundos, resultando na perda de uma suposta gravidez. De acordo com as autoridades suíças, por sua vez, a moça inventou o acontecido, forjando algo que não existiu. O que se mostrava como uma aberração investigativa no início agora parece estar se tornando realidade. A brasileira teria confessado que não estava grávida e colegas relataram que Paula já possuía um histórico de acontecimentos inverídicos. Então, afinal, como deve ser tratada essa pessoa? Como uma criminosa que dissimula fatos e distorce a realidade para se beneficiar? Ou como uma doente que possui problemas psicológicos?
De qualquer forma, está claro que o cérebro humano é impresivisível e ainda há muito para ser descoberto. A neurociência evolui todos os dias e quem sabe um dia a humanidade poderá saber do que a mente é capaz. Aguarde-se.


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