segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um novo destino ao Grêmio

Ao mesmo tempo que a saída de Celso Roth causa um grande alívio para o torcedor do Grêmio, preocupa-me a possibilidade de que a partir de agora os equivocos mais graves que assolam o atual momento do tricolor sejam esquecidos. A demissão de Celso Roth não é um mérito da Direção, um ato de coragem, ou qualquer coisa deste tipo. Trata-se de uma obrigação, que há muito já se impunha. Mas para Duda e Krieger, coisas óbvias demorarm a ser percebidas. Uma análise um pouco mais inteligente exclui de Celso a culpa integral pelo baixo rendimento da equipe neste ano. Ao contrário, entendo que a culpa pode, inclusive, ser dividida com os homens de futebol, basta olhar para o grupo de jogadores que Grêmio formou. A direção, de forma estúpida, primou pela quantidade, mas esqueceu do óbvio, a qualidade. Fato tranquilamente perceptivel na medida em que nenhum dos jogadores contratados em 2009 estão no rol dos melhores do time. Os que ainda se salvam são remanescentes de 2008, isto é da gestão passada.

Não sei até que ponto o Grêmio, realmente, está quebrado como é constantemente dito pelos dirigentes gremistas. Quem banca R$ 220,00 para um técnico como Celso Roth e paga o mesmo para Maxi Lopes, que fez somente 29 gols na carreira, não parece estar a beira da bancarrota, para mim, isto soa mais a idiotice mesmo.

Falta ao Grêmio um novo modelo de gestão. Mais moderno, jovem. A primeira coisa a fazer e tirar essas múmias que ainda vagam pelos corredores do Olímpico com suas idéias estagnadas. Precisamos de uma Direção ativa, vibrante, inteligente e com visão de futebol. Pelo menos o primeiro passo foi dado, que era demitir Roth, vejamos agora quem será o escolhido para assumir essa bronca. Eu voto por Portalupi mesmo. Acho que a presença dele pode incendiar o ânimo de todos e reconectar time e torcida, fator essencial para uma disputa do porte da Libertadores.

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